Mostrar mensagens com a etiqueta Espiritualidade. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Espiritualidade. Mostrar todas as mensagens

08 dezembro 2013

Espiral de Advento

Na segunda semana do Advento, ainda a espiral... e o caminho de Maria, o caminho de todos nós.

Espiral como energia cósmica, sol, nascimento, morte e renascimento. Símbolo de evolução e involução. Presente em muitas culturas, ao ser associada à vida, está representada em muitas divindades femininas do paleolítico.

Advento é tempo de contemplação, de preparação, de espera pelo que virá durante as festividades do Inverno. Tempo de procura.

Na orientação Waldorf o cerimonial do Advento e do Inverno celebra-se através de um ritual que tem como base uma espiral:

Evergreen boughs are laid on the floor or ground to create a spiral. In the center of the spiral is a lit candle. The room is darkened (or it is nighttime if held outdoors) and each child takes a turn to walk the spiral holding an unlit candle. As the child reaches the center, she lights her candle from the center candle and then retraces her steps out of the spiral. The child brings forth the Light as she walks outward and chooses a place along the spiral to set her lit candle. As child after child has a turn and more and more lit candles grace the spiral, the room becomes increasingly filled with light. Nothing formal is explained to the children; it is a lived experience that takes place within them at a level beyond words.

Espiral de luz, movimento e mudança.



A liturgia celebra frequentemente a Virgem Maria como exemplo durante esta época do Advento, designadamente as Igrejas Ortodoxas. E curioso, ou não, a ligação da espiral/labirinto ao nascimento -

 (...) the baby begins its birth journey in the center of the spiral, which represents the womb, and during the course of labor, it follows the rings in the spiral until it tumbles out. (Pam England, Labyrinth of Birth, p. X).










21 novembro 2013

O sagrado no aniversário de uma criança - The Waldorf Birthday Story

Por Dzvinka Hayda
“Guardian Angel” by Nancy Jewel Poer

Once upon a time there was a little child named____________ who was still with the angles in heaven and he/she was very happy there. He looked at the beautiful colors and listened to the lovely music, and that was where he belonged. But one day the clouds parted in heaven and __________saw the beautiful green earth below with all the people happily playing and working and he suddenly longed to go there and see what it was like. He saw all the rainbow colors of the earth, He saw butterflies visiting flowers and birds flying in the air. They seemed to be beckoning him. He saw fish swimming in the sea and all the different plants that covered the earth. he saw children climbing trees running and jumping in the meadows and walking through sand and leaves. It was all so beautiful!
So he said to his angel, ‘Please, may I go down to earth now?” But his angel looked at him and said, “No, it is too soon. You must wait a little while yet”. So the child went and was happy and soon forgot about the earth. Then one day again he saw a glimpse of the earth through the clouds again. He saw mother and fathers doing their work. He saw bakers and engineers and writers and farmers. He saw mothers and fathers loving their children. Then he saw a beautiful mother with love and longing in her heart for a child and he asked his angel now, “May I go to her?”

The angel said, “You must go through the land of dreams first.”
(** See below for options) The next night the little child had a dream. He dreamed that he met and man and a woman and they stretched out their arms to him and asked him to come be their child. The child told his angel the dream. The angel said, “It is now time for you to go.”
So the child asked, “So may I go now?”
“You shall see.” Said the angel.
That night the child went to sleep into dreamland and while ten moons waxed and waned he rocked in a little boat. And at the end of that time a beautiful rainbow bridge stretched from heaven to earth and on it came the child as a tiny baby and slid into his mother and father’s waiting arms. They looked in awe at this new life and said “We shall call him/her ____________ “


**The next night the little child had a dream. In it he dreamed that he went to the mother and she held out her arms and said, “Please come and be my child.” The little boy went to the angel and told him the dream. The angel said, “It is now time for you to go. But we must first find your father.” The angel looked and looked. Finally the angel came back and said to the little boy. I have found your father, only you must understand one
thing. You will have two fathers. For the first I have found is able to give you your first life and unlock the rainbow bridge for you to come to earth. However, he is unable to give you the love and guidance you need in life. Your second father, Mario, will be waiting for you a few years later and he will give you your love and guidance in life.

So the child asked, “So may I go now?”
“You shall see.” Said the angel.
That night the child went to sleep into dreamland and while ten moons waxed and waned he rocked in a little boat. And at the end of that time a beautiful rainbow bridge stretched from heaven to earth and on it came the child as a tiny baby and slid into his mother’s waiting arms.

Fonte:

19 novembro 2013

Carmen Vicente

Partilhando através do Centro Tinkuy.

Carmen Vicente (mulher medicina) acerca do futuro - aqui


Foto de Mauro Roll



11 novembro 2013

Mulheres curadoras


Por Mani Alvarez

Erveiras, raizeiras, benzedeiras, mulheres sábias que por muito tempo andaram sumidas, ou até mesmo escondidas. Hoje retornam com um diploma de pós-graduação nas mãos e um sorriso maroto nos lábios. Seu saber mudou de nome. Chamam de terapia alternativa, medicina vibracional, fitoterapia, práticas complementares…são reconhecidas e respeitadas, tem seus consultórios e fazem palestras.
As mulheres curadoras fazem parte de um antigo arquétipo da humanidade. Em todas as lendas e mitos, quando há alguém doente ou com dores, sempre aparece uma mulher idosa para oferecer um chazinho, fazer uma compressa, dar um conselho sábio. Na verdade, a mulher idosa é um arquétipo da ‘curadora’, também chamada nos mitos de Grande Mãe.
Não tem nada a ver com a idade cronológica, porque esse é um arquétipo comum a todas as mulheres que sentem o chamado para a criatividade, que se interessam por novos conhecimentos e estão sempre a procura de mais crescimento interno. Sua sabedoria é saber que somos “obras em andamento’, apesar do cansaço, dos tombos, das perdas que sofremos… a alma dessas mulheres é mais velha que o tempo, e seu espírito é eternamente jovem.
Talvez seja por isso que, como disse Clarissa Pinkola, toda mulher parece com uma árvore. Nas camadas mais profundas de sua alma ela abriga raízes vitais que puxam a energia das profundezas para cima, para nutrir suas folhas, flores e frutos. Ninguém compreende de onde uma mulher retira tanta força, tanta esperança, tanta vida. Mesmo quando são cortadas, tolhidas, retalhadas, de suas raízes ainda nascem brotos que vão trazer tudo de volta à vida outra vez.
Por isso entendem as mulheres de plantas que curam, dos ciclos da lua, das estações que vão e vem ao longo da roda do sol pelo céu. Elas tem um pacto com essa fonte sábia e misteriosa que é a natureza,. Prova disso é que sempre se encontra mulheres nos bancos das salas de aula, prontas para aprender, para recomeçar, para ampliar sua visão interior. Elas não param de voltar a crescer…
Nunca escrevem tratados sobre o que sabem, mas como sabem coisas! Hoje os cientistas descobrem o que nossas avós já diziam: as plantas têm consciência! Elas são capazes de entender e corresponder ao ambiente à sua volta. Converse com o “dente-de-leão” para ver… comunique-se com as plantas de seu jardim, com seus vasos, com suas ervas e raízes, o segredo é sempre o amor.
Minha mãe dizia que as árvores são passagens para os mundos místicos, e que suas raízes são como antenas que dão acesso aos mundos subterrâneos. Por isso ela mantinha em nossa casa algumas árvores que tinham tratamento especial. Uma delas era chamada de “árvore protetora da família”, e era vista como fonte de cura, de força e energia. Qualquer problema, corríamos para abraçá-la e pedir proteção.
O arquétipo de ‘curadora’ faz parte da essência do feminino, mesmo que seja vivenciado por um homem. Isso está aquém dos rótulos e definições de gênero. Faz parte de conhecimentos ancestrais que foram conservados em nosso inconsciente coletivo.
Perdemos a capacidade de olhar o mundo com encantamento, mas podemos reaprender isso prestando atenção nas lendas e nos mitos que ainda falam de realidades invisíveis que nos rodeiam. Um exemplo? Procure saber mais sobre os seres elementais que povoam os nossos jardins e as fontes de águas… fadas, gnomos, elfos, sílfides, ondinas, salamandras…
As “curadoras’ afirmam que podemos atrair seres encantados para nossos jardins! Como? Plantando flores e plantas que atraiam abelhas e borboletas, gaiolas abertas para passarinhos e bebedouros para beija-flores.
Algumas plantas ‘convidam’ lindas borboletas para seu jardim, como milefólio, lavanda, hortelã silvestre, alecrim, tomilho, verbena, petúnia e outras. Deixe em seu jardim uma área levemente selvagem, sem grama, os seres elementais gostam disso. Convide fadas e elfos para viverem lá.
Lembre-se: onde você colocar sua percepção e sua consciência, a energia vai atrás.
RITUAL PARA CRIAR UM CAMPO DE ENERGIA EM SUA CASA
  • Escolha uma planta para ser a Planta Protetora de sua casa.
  • Batize-a, perguntando-lhe o nome. O nome que vier à sua cabeça é este que ela está lhe falando. Isso é importante, porque você está estabelecendo um primeiro relacionamento com sua planta.
  • Converse com ela, conte-lhe alguma coisa – pode ser um sonho, um desejo ou uma intenção para a energia de sua casa.
  • Todas as vezes que for regar a planta, pense na sua intenção e reforce o seu propósito.
  • Agradeça sempre pela energia que ela está emanando para sua casa. Diga:
    Obrigada, Espírito da minha Planta Protetora, por você estar energizando essa casa. Este simples gesto significa que você confere existência e poder à sua Planta Protetora.


    Fonte

17 setembro 2013

Se queres mudar o mundo, mulher, ama um homem

My Beautiful Peony by sami edelstein



Se queres mudar o mundo, mulher, ama um homem
Ama-o de verdade
Escolhe aquele cuja alma chama a tua; o que repara em ti; o que tem a coragem de ter medo
Aceita a sua mão e guia-o suavemente até ao sangue do teu coração
Onde ele possa sentir 
o teu calor, aí descansar
E, no teu fogo, queimar a sua pesada carga.
Olha fundo nos seus olhos e reconhece o que repousa lá, adormecido ou acordado, tímido ou expectante
Olha-o nos olhos e descortina lá os seus pais e avós, a loucura e as guerras
Que os seus espíritos travaram nalguma terra distante num tempo distante.
Pensa nas suas dores, tormentos, lutas e culpa
Sem julgamento, deixando tudo ir embora.
Sente o seu fardo ancestral
E reconhece que o que ele procura é um refúgio seguro em ti.
Deixa-o fundir-se no teu olhar firme
E compreende que tu não precisas de espelhar aquela fúria
Porque tu tens um útero, um portal doce e profundo para lavar e renovar antigas feridas.

Se queres mudar o mundo ama um homem; ama-o de verdade.
Senta-te à sua frente, na tua plena majestade de mulher, na exalação da tua vulnerabilidade
No brincar da tua inocência de criança, nas profundezas do teu morrer
Florescendo num convite, cedendo suavemente, permitindo que o seu poder de homem
Caminhe em direcção a ti… e nadem no útero da Terra, juntos, em silencioso saber.
E quando ele recuar, porque isso acontecerá, e fugir com medo para a sua caverna…
Reúne-te as tuas avós… envolve-te na sua sabedoria
Escuta os seus murmúrios sussurrados,
Acalmando o teu coração assustado
Incitando-te a ficares calma… e esperar pacientemente pela sua volta
Senta-te e canta-lhe, à porta, uma canção de memórias,
Que o possa suavizar, uma vez mais.


Se queres mudar o mundo ama um homem; ama-o de verdade
Ama-o o bastante para que fique sem disfarces e livre
Ama-o o suficiente para abrir o teu corpo e alma ao ciclo do nascimento e da morte
E agradece-lhe o ensejo
Quando dançarem juntos por entre os irados ventos e os silenciosos bosques
Vai com a coragem da fragilidade e deixa-o beber nas suaves e arrebatadas pétalas do teu ser.
Que ele saiba que pode segurar-te de pé e proteger-te.
Cai nos seus braços e confia nele para te pegar
Mesmo que tu tenhas sido largada mil vezes antes.
Ensina-o a render-se, entregando-te tu
E mergulha no doce nada do coração deste mundo.

Se queres mudar o mundo ama um homem; ama-o de verdade
Encoraja-o, alimenta-o, autoriza-o, ouve-o, abraça-o, cura-o
E tu, em troca, serás nutrida, apoiada e protegida
Por braços fortes, pensamentos claros e focadas flechas
Porque ele pode, se tu o deixares, ser tudo o que sonhas.




~Anónimo~
tradução livre Irene Crespo

12 setembro 2013

De la maternidad interior

Annick de Souzenelle


La mujer de modo natural, está más ligada que el hombre a los misterios de las profundidades  En el cuerpo mismo de la mujer está inscrita su comunión con los ritmos cósmicos, y hace que ella esté directamente conectada con la vida de las profundidades y la dimensión del misterio.

La mujer más espontáneamente sensible a ello y de manera más natural que el hombre, el cual tiende a escaparse o perderse en lo mental…

Por su constitución, tenga o no consciencia de ello, la mujer está ligada al secreto íntimo del Hombre con mayúscula, es decir a lo humano. Este secreto dimana de la comunión con el mundo del más adentro y de la maternidad interior a la que todos somos llamados.

Este universo femenino que habita tanto al hombre como a la mujer, pero que por naturaleza es más afín con ésta, no puede realizarse plenamente sino al tomar en cuenta el misterio en el corazón del Hombre.

Los valores femeninos entran en resonancia con los arquetipos de lo femenino. Al igual sucede con los valores masculinos a los cuales el hombre se ha vuelto ajeno, en tanto que vive en relaciones de fuerza y de seducción. Prácticamente nadie se ha preocupado de la única relación importante que es la que une el ser a los arquetipos; sólo ésta esclarece y justifica todas las demás relaciones.

Nada debe impedirnos estudiar el movimiento de una revelación de las profundidades femeninas del Hombre. Si hay rebelión, es porque no hemos realizado el descenso en las aguas primordiales que los mitos consideran necesarias para la evolución individual y de la humanidad.

El retorno a la madre debe llevarse imperativamente un día a cabo para crecer interiormente. El retorno al “mar” debe hacerse para “crear lo seco”, es decir la consciencia. El relato bíblico del Diluvio y toda la historia de Noé no nos dicen otra cosa, tal es la ley.

En el camino interior en un momento dado, “deja ya de haber hombre o mujer”. Debemos discernir: hay un mundo de diferencia entre un retorno inconsciente hacia una fusión uterina alienante y el “darse vuelta hacia la madre de las profundidades” para desposar sus riquezas latentes y hacer crecer la consciencia.

La esposa de Adam nunca representó al conjunto de las mujeres, sino al femenino interior de Adam, su femenino “objetivizado”, para que tome consciencia de él. Después de la caída, es cuando Adam le da el nombre de Eva. La situación se torna muy diferente tras la caída. Al querer Adam nombrar a Eva con el nombre de la “Vida”, proyecta, en definitiva, sobre la mujer “exterior” los atributos de esa vida femenina en él, que no ha sabido hacer suyos. Al obrar así, él reduce esa vida, porque la Vida se dice Hayah en hebreo, y Eva Hawah (pronunciado Jawah). La diferencia reside en la sustitución de la Yod (signo del Nombre Divino), por la Vav (signo de un estado animal, estado natural que está en el Hombre, pero que no es el Hombre en su totalidad, y que éste hubiera debido superar. Por lo tanto, en esa designación hay una reducción que atañe al Adam y a su esposa a la vez: la mujer Hawah está reducida a la feminidad biológica, en circunstancias que Ishah era “el otro costado” de Adam, su femenino interior encargado de su maternidad esencial, la que, para el Adam que somos, consiste en parirse a sí mismo, en dar nacimiento al hijo interior, o sea, a un ser realizado.
La razón invocada por el texto para justificar el nombre de Hawah es: “porque ella era la madre de toda vida”. Leído con rigor gramatical, está realmente escrito como sigue “Adam nombra Hawah a su Ishah, porque él era madre de toda vida”. Es Adam quien era madre de toda vida y ya no lo es. Por lo que en el nombre de Eva el Yod de Hayah ha desaparecido, y con él el secreto de la vocación de Adam para llevar a cabo su maternidad interior.

Cada uno guarda ontológicamente esa vocación de maternidad. Es notable, porque en Adam uno ve siempre al hombre frente a la mujer, en el exterior de las cosas. Notable, porque uno suele acercarse a estos textos traducidos primero al griego, luego al tartín y a cada lengua posteriormente, a través del prisma de un mental que los ha deformado. Pero si uno se molesta de escuchar sus armónicos semánticos, leyéndolos a partir del hebreo, se tiene acerca de ellos una visión más clara. La maternidad está realmente inscrita en el nombre de Adam, La primera y última letra del nombre, Aleph y Mem, son las dos letras de la palabra madre. La letra del medioDalet “puerta”: Adam es creado para nacer de sí mismo a sí mismo y pasarpuertas. Él es un mutante. Antes de la caída, Adam era madre en potencia, en el sentido esencial del término, y cada uno de nosotros guarda esa vocación en su profundidad.

Al confesarle a Dios que “la serpiente la sedujo” Ishah constata que se dejo “desposar” por el propio Satán., Y él es ese “nuevo esposo” del que se trata cuando Dios dice: “Hacia tu esposo te llevarán tus deseos y él dominará sobre ti”, pero no hay que interpretarlo como la supremacía del hombre sobre la mujer, sería un contrasentido pues se refiere a Satán.

El nuevo esposo del Hombre en su dimensión Ishah, en las profundidades de su inconsciente, es la fuerza propiamente satánica del haber y del poder, de los objetos de deseo que tratamos de acaparar y sobre los que proyectamos lo absoluto…que sólo debiéramos atribuir al Absoluto. Poder que domina nuestro inconsciente, nos incita a tomar direcciones opuestas a nuestra vocación y, finalmente, nos convierte en esclavos.

Referente a la aparente condenación “En el dolor parirás a tus hijos”, sólo se trata del retorno a la maternidad ontológica, interior. Dios anuncia las consecuencias dolorosas de la elección de Adam y que éste determinó; y de las que, en tanto Ish e Ishah, él es el único responsable. Pero al mismo tiempo, es también el anuncio de un posible retorno a estas normas ontológica.

Urge tener un nuevo enfoque de la Tradición, pues la Tradición no se devela sino en la medida en que somos capaces de vivir su nuevo mensaje.

La verdadera desvalorización de la mujer y de lo que ella representa “el femenino interior, data del Renacimiento. Desde hace cinco siglos, la sobreevaluación del intelecto, de la técnica, de la producción de bienes, de la competencia, etc.., ha relegado los valores femeninos a un segundo plano y, tal vez de manera más grave aún que en las clásicas sociedades patriarcales. Hoy en día pudiera existir una correlación entre una liberación de la mujer en todo el sentido del término, y una toma de consciencia de la interioridad. Pronto esa correlación aparecerá a plena luz, y el movimiento que la lleva como una ola de fondo llegará próximamente a su punto de no-retorno.




Fonte

10 setembro 2013

Poder de la Mujer – Antigua profecía andina


Según una antigua profecía andina llegará el día en que el espíritu femenino se despertará del letargo y luchará para eliminar el odio y la destrucción en la tierra; y dará inicio a un mundo de amor y paz, hermandad y armonía. En su largo camino de aprendizaje la mujer será capaz de encontrar su fuerza de voluntad, su coraje, el conocimiento y la energía necesaria para cambiar el curso de su propia historia, haciendo de cada dolor, de cada soledad, de cada tristeza, un mundo de alegría, de amistad y de plenitud.






¿Cómo se aprende a ser una verdadera mujer?
Estudiando atentamente la naturaleza. Pero antes tiene que conocerte y aceptarte de quién eres en verdad. Tendrá que ser tu misma, si tú misma y nadie más. A menudo construimos nuestra vida recogiendo los pedazos de la existencia de los otros intentando plasmarlos sobre modelos impuestos desde afuera. Con estos trozos vamos tejiendo una manta para cubrirnos delante de los demás. Esto nos vuelve infelices.
La verdadera mujer se descubre en su verdad y sigue su camino plenamente consciente de Sí misma. Son muchas las mujeres que intentan aparecer por aquello que no son y pocas las que toman tiempo en auto indagarse y descubrirse.
La naturaleza te ha donado un cuerpo y un alma en los cuales reside el espíritu. Sólo tú como mujer y ningún otro fuera de ti tiene el derecho de cambiar tu vida. En el momento en que descubras a ti misma te encontrarás en el camino que te transformará en una verdadera mujer.
El arma más potente de una mujer es su energía interior que la protege tanto a ella como a todos los que ama. Es por esta razón que tendrá que aprender a descender a su mundo interno: solamente cuando descubra su verdadera esencia podrá usar toda su energía interior.
La sociedad contemporánea no quiere saber realmente sobre quién es la mujer y busca deformar su carácter desde el nacimiento.

¿Qué aprende una mujer hoy en día de la sociedad?
A falsificarse, a esconder sus verdaderos sentimientos, a cuidar sus propias opiniones, a enmascarar sus pensamientos.
Un hombre cercano a una verdadera mujer se diviniza. Para descubrir los misterios de la divinidad el hombre debe penetrar en el corazón de la mujer porque la Pachamama quiere sólo aquello que la mujer desea. Si la Pachamama es amor, también la mujer lo es. El hombre debe considerar a la mujer como la versión de la naturaleza creadora cuya moral se basa en el respeto por la vida.

Antiguamente para aprender a ser una verdadera mujer era necesario recibir una iniciación. Tenía que entrar sola en el Templo del Puma y permanecer 7 días y 8 noches. Recostada sobre una piedra, conocía y saboreaba la verdadera soledad. La oscuridad más absoluta afrontaba su miedo a lo desconocido e inmersa en el silencio más impenetrable buscaba conocer su verdadera naturaleza. Era una batalla muy difícil. La lucha más dura de sostener no es aquella que se combate con un adversario sino contra sí mismo.
Ahí, donde no percibía el más mínimo ruido, comenzaba a escuchar los sonidos emitidos por su cuerpo: los latidos de su corazón, los sonidos sordos de los pulmones, del hígado, del páncreas, del intestino, del estómago, de los ovarios…Cada órgano entonaba su propia música: sonidos nunca antes escuchados. En aquél retiro absoluto, a través de la meditación, la reflexión y el análisis de toda su vida, la mujer vencía sus propios temores para averiguar quién era verdaderamente y para qué había venido a la tierra.
Aquella que entraba en el Templo del Puma, salía preparada y consciente de su propio poder y su propia fuerza. Pero para poder comenzar su iniciación la mujer debía primero superar una serie de pruebas para mitigar su carácter y por lo tanto aprender, en el Templo, a controlar poco a poco el propio cuerpo y la propia mente. Ahí dentro era asaltada continuamente por dudas y temores: debía aprender a tener fe, porque quien no tiene fe en sí mismo está perdido.
Concentrada sobre sí misma recorría desde el recuerdo todo lo que había hecho desde que había llegado al mundo. Por primera vez en su vida se afrontaba y se juzgaba a sí misma. Encerrada en aquel recinto la mujer debía aprender y atravesar la puerta de la eternidad sin temores. Y si lo quería realmente lograba hacerlo.Todas las mujeres pueden, es solo cuestión de voluntad. Si quieres algo, entonces puedes, basta simplemente que lo desees con todas tus fuerzas.
Pero si tu voluntad es débil y frágil, entonces no lo lograrás. Una vez que hayas comprendido la potencia que reside en tu interior, podrás alzar tu cabeza, mirar con amor y dulzura y accionar al mismo tiempo con serenidad y determinación.
Aquellas que entraban en el Templo del Puma aprendían a tender un puente, era una de las pruebas que tenían que superar.

A través de la mujer el hombre puede alcanzar lo Absoluto, por eso es tan importante para ella direccionar su propia energía. Si logra tender ese puente de energía, el hombre que lo recorrerá sabrá que ella es el camino capaz de conducirlo a la divinidad.
En aquel lugar, templo del tiempo y del espacio, la mujer aprendía a entrar en armonía y en paz consigo misma. La armonía es fundamental para que cada elemento se uniforme a la unidad llamada Ser y la mujer pueda así gozar de la vida con calma, tranquilidad y seguridad.
La mujer que conoce la armonía mantendrá la serenidad también en los momentos más difíciles; sus ojos reflejarán la pureza de su alma y se iluminarán de su belleza interior, aquella que nunca se deteriora.
Una mujer armoniosa gozará de mayor salud y juventud que, compartida con su compañero, alargarán su existencia. Para poder ser iniciada la mujer tiene que volver al útero de la Pachamama y sumergirse en el océano de la vida. Tendrá que entrar en contacto con su propia intimidad y en armonía con los elementos simpáticos: la tierra y el agua. Solo así el espíritu podrá manifestarse. Tendrá que aprender a sobreponerse a las dudas, a los temores, al dolor, a los miedos, a la desesperación, al cansancio, al fastidio, a la frustración, a la desilusión. Mediante aquella prueba sabrá si su cuerpo trabaja en armonía con su mente en la individuación del peligro. Gracias a la preparación recibida aprenderá a ver y a sentir en la oscuridad, a comprender si es el momento de esperar o de accionar y en el momento que sus sentidos le avisen de la existencia del peligro, sabrá afrontarlo recurriendo a su prudencia, a su sabiduría, a su calma y a su serenidad. Y cuando finalmente logre superar cualquier tipo de peligro, entonces aprenderá a viajar en el tiempo y en el espacio.

Existe una profecía según la cual la tierra al comienzo del tercer milenio sufrirá profundos cambios. Llegará el momento en el cual el espíritu femenino se despertará de un letargo de más de cinco siglos para dar origen a un mundo de paz y armonía. La salvación de la humanidad está en manos de la mujer quien tiene que volverse verdadera para poder encontrarse con otras mujeres y unidas salvar la tierra.



Hernán Huarache Mamani : “La profezia della curandera”


Fonte

02 setembro 2013

The spiritual dimension of birth

By Sarah-Jane Steele





“Spiritual birth recognizes that each and every birth is the birth of the Christ child. The birth support person’s job is to do her best to bring both the mother and child through their passage alive and well and to see that the sacrament of birth is kept holy,” writes the great American midwife Ina May Gaskin. When I visited Gaskin’s Farm in Summertown, Tenn., earlier this year it was to further my training as a doula — a birth support person.
My first birth experience after my training with Gaskin was with a woman who had an older child and was preparing for her second. This woman remembered loud noises, and being directed what to do when she had her first birth experience. She recalls being tense all over, which, she says, made labour pains worse. She had a fear of that same experience with her second child. Being mindful of this, I made sure to allow her the space she required as she found her ritual of walking in circles, stepping in only when she needed to be guided physically.
She paused every few steps and we’d rock back and forth together as she hummed and swayed. She was somewhere else right now. A deep and spiritual place, it seemed.
She was completely at one with herself to the point that I knew that even if an intervention needed to happen in her labour, she would stay in this sanctuary she’d stepped into. She continued to hum and rock to the beat of her own internal rhythm.
An intervention wasn’t needed.
This got me thinking … there is something ritual about labouring and something ceremonious in carrying a child from the great unknown into reality.
In her book Spiritual Midwifery, Gaskin posits that if a woman allows herself to enter a spiritual realm in labour, her pain will be felt less, she will reach a new high and she will cross over from one part of her life into a new dimension.
I have to say reading those things before I had a child seemed wildly presumptuous. But, as I attended more and more births as a Doula, I began seeing these crossings more often. There seems to be a marked point in labour where if a woman has enough of a connection to her spirit, she goes inward to an ethereal place.
Almost all religions have some sort of ritual, whether it’s the ceremonial and symbolic drinking of wine, chanting, reciting or singing. It’s that ritual that keeps the follower of a select religion coming back. It represents something meaningful, comforting.
Labour is an intimidating and scary ceremony to step into, but this mother I speak of hummed her baby into the world. When the baby was born she just stared straight ahead, breathing, with a fixed gaze. After what felt like an eternity to me, she just readjusted her eyes and looked at her baby with a smile that took up her whole face. She had come out of her spirit den as it were.
There are instances where the labouring woman can go to a place of divinity. It takes faith, support and the desire to know one’s spirit better. Trust it and let it lead you.

When her labour was over, there she was, back in this world with her newborn child feeling as though she’d rushed toward the centre of her spirit for 12 hours and back again, reborn with a newborn. What a blessing it was to witness.


Fonte:

28 agosto 2013

As dimensões espiritual e religiosa da crise ambiental

Por Seyyed Hossein Nasr
Traduzido por Sandro Faria e Nuno Almeida

Não existe nada mais premente para discutir do que a questão da crise ambiental e das verdades e falsidades associadas a todo este assunto. A palavra “crise” não é utilizada neste contexto por acidente, pois trata‐se seguramente de uma verdadeira crise, a qual segue o encalço daquela crise espiritual e intelectual que é indissociável da perspectiva predominante do mundo moderno. Aquela crise anterior que René Guénon discutiu há praticamente um século atrás em várias obras, incluindo em Crise do Mundo Moderno, a qual era conhecida por uns poucos e ignorada pela maioria. A crise ambiental é todavia demasiado manifesta para ser ignorada, mesmo pela multidão. É uma crise de extrema gravidade e urgência e qualquer um que a menospreze está simplesmente a enganar‐se a si mesmo ou a sonhar acordado. Porém, está na nossa natureza tentarmos nos esquivar do confronto com o que exige de nós as mais profundas transformações interiores.
Poderá ser da nossa natureza tentarmos nos esquivar de um perigo eminente a menos que estejamos verdadeiramente perante ele, mas a razão pela qual não o pretendemos encarar é precisamente por ser um perigo. O cenário sério, retratado por académicos e cientistas honestos que estão interessados no futuro da humanidade, pode, frequentemente, ser anulado por uma empresa de filmagens que envie uma câmara para a floresta para fotografar uns poucos pássaros a voar por ali, com a pretensão de mostrar quão “normal” é a situação ambiental da terra, mesmo em zonas urbanas. Mas a verdade é o oposto. Estamos perto de uma enorme crise, a qual tem que ser considerada de forma completamente séria. Mormente, é também necessário compreender que a crise ambiental não pode ser resolvida através de boa engenharia (ou melhor engenharia); não pode ser resolvida através de planeamento económico; nem mesmo pode ser resolvida através de modificações de cosmética na nossa concepção do desenvolvimento e da mudança. A crise ambiental requer uma transformação muito radical na nossa consciência, e isto não significa descobrir um estado de consciência completamente novo, mas sim regressar ao estado de consciência que a humanidade tradicional sempre teve. Significa redescobrir a forma tradicional de olhar para o mundo da natureza como presença sagrada.

Para continuar a ler descarregar aqui, página 61.

08 junho 2013

Cosmic Grace of the Planets in June 2013



June 8, 2013 is Shani Amavasya, creating a deeper awareness in our lives. Amavasya is the auspicious dark night of the New Moon, when the Moon is not visible in the sky. The dark Moon falling on a Saturday (the day of Saturn) is Shani Amavasya, the day of propitiating Saturn the great Karmic Leveler. It is also the sacred day of Shani Jayanti, when Saturn’s energy arises in this world, occurring in the lunar month of Jyeshtha.

On this special day of Saturn, we can connect with the inner energy of the planet and harmonize its affect upon our lives for the entire year to come. It is a time to connect deeply with Saturn and set our karma in a positive perspective, with gentleness and humility.

Shanideva, the ruler of Saturn, initiates the spiritual seeker into the path of spirituality, deeper awareness and higher wisdom. His benevolence draws our attention to our Sanchita karma- the karma we are born with which reflects the positive and negative karma of our past life incarnations. Shani creates an awareness of the Prarabdha karma –the karma we face in this lifetime. It is the deeper inner spiritual wisdom which colors our Bhagya or good fortune. As dharma it reflects Vedic knowledge, ethics, higher vision, justice, right attitude towards life, concern for humanity and tolerance.



Propitiating Shanideva
-Devotees start their day of Shani Amavasya with offerings prayers and mustard oil to Shanideva.
-Lighting a mustard oil diya or earthen lamp.
-Chanting Shani mantras and prayers.
-Abstaining from food (fasting) from sunrise to sunset helps to curb the appetite, which helps to appease the sensory distractions through tapas. One can have a simple sattvic meal of urad dal (black lentils) and rice after sunset.
-Offering prayers and obeisance to departed souls.
-Offering propitiations at Navagraha temples.


June 2013 ushers in the grace and wisdom of Saraswati Yoga with the three main benefic planets Jupiter, Mercury and Venus coming together in Mercury ruled Gemini, the sign of relationship and communication. Saraswati Yoga bestows upon us the divine grace to follow the Yogic quest. Devi Saraswati is the Goddess of wisdom through the knowledge of creative arts, philosophy and divine grace. Devi Saraswati allows us the jnana or wisdom to express what we learn in beautiful art forms. Through creativity we connect with the world, developing a humanitarian and deeper social awareness through the expression of music, mantra and artistic endeavors.

Jupiter manifests the grace and wisdom of all that is auspicious, moving into the sign of Gemini where it will hold its benevolence until June 2014. Jupiter will draw one to deeper learning experiences where wisdom will flow through dharma and insight. Jupiter will enhance positive communication, knowledge, spirituality and sadhana amongst seekers. Yet Jupiter’s expansive nature can lure us into over expanding and watering down our perspective in life. It can draw us into superficial knowledge, if we fail to turn its energy within. One needs to cultivate discernment and discrimination to hold to the focus of wisdom.

Mercury is transiting its own sign of Gemini from May to early August. Mercury expands our world of travel, study, communication, the spoken word as well as the written expression. This is an auspicious time to delve deep into the wisdom of the cosmic universe both at an inner and an outer level. Retrograde Mercury from June 16 to July 20, 2013 allows one to internalize the wisdom of the outer world in order to master our spiritual nature.

Venus holds the intrinsic grace of the Divine feminine, drawing in the more nurturing aspect of humanity through love and compassion. Forming a deep connectivity with loved ones, formalizing more meaningful relationships based on dharma, it allows one to draw in the mental and emotional aspects of our nature harmonizing our relationships. Venus carries the power or Shakti of the universe into our inner worlds, manifesting as grace in the outer world.

Jupiter’s blessings will aspect Saturn and Rahu in Libra, guiding us to spiritualize our lives through understanding and reinforcing our karmic responsibility as an individual and as a collective consciousness.

Though Kala Sarpa Yoga prevails, with all the planets between Ketu and Rahu, and unexpected events may disturb us externally, the potential for an inner calm and creativity will be there for all who sincerely open themselves to its presence.


Jai Ma Guru!


Fonte:

15 fevereiro 2013

The Practice of Yoga and the Practice of Lent: I

Por Francis Clooney 



It is Lent once more, and as I’ve often done in the past, I will take up a theme that I will return to every now and then between now and Easter. Since I am once again teaching my course on the Yoga Sutras of Patanjali – the classic synthesis of yoga theory and practice as understood some 1800 or more years ago – I thought I would return to the Sutras, on which I’ve blogged before. (...)
This time I will focus on what the Yoga Sutras ask us to do, and for this, I focus on the Second Book (Pada), which begins this way: “Austerity, appropriate study, and dedication to the master comprise the yoga of action, / which is for the purpose of cultivating absorption and for the purpose of diminishing the afflictions. / Ignorance, ego-centeredness, desire, aversion, and longing for continuity are the five afflictions. (II.1-3) (...)
Before I go any further, full disclosure: I am not a particularly adept practitioner of yoga, nor have I ever taught yoga. I teach the Yoga Sutras as a brilliant intellectual system, and the Sutras themselves are not a manual of how-to-do-yoga. Any practitioner who knows the Sutras will agree, I think: Patanjali clarifies what yoga is for and about, and synthesizes much older wisdom, but for the practice, even in ancient times one might go to other texts.
But Patanjali, in his Sutras, gives much wisdom on what counts as yogic practice, what the practice is for, and how the whole of a yogic practice fits together. My suggestion is that this will help us who are Christian and thinking not simply about what we do to observe Lent, but also why we do what we do. Even observing Church and community practices, such as fast on Ash Wednesday or some acts of piety or self-denial in Lent merit some thinking: ok, I am doing this — why?
The first three sutras (small verses) of YS II, as cited above, get us off to a clear start. The yoga of action involves austerity, study of one’s appropriate and assigned texts, and turning to the master (the lord). Vyasa and other early commentators do not give here a list of ascetical practices, but do point out that 'austerity' (tapas) is a matter of intensifying inner 'heat,' and this is different from doing more and more exotic and painful things to one's body and mind. Indeed, they stress that they must, as it were, follow a middle path, hard enough to make a difference but not so hard as to upset the delicate balance of the body and mind. Study, Vyasa says, might be a simple practice of reciting sacred texts assigned for this purpose, perhaps a mantra, or the reading of texts that lead to lasting freedom. Turning to the master — most often taken to mean a turning to God, one’s chosen deity — is mentioned here, and in Book I, as a salutary practice that can change one’s life. It does not mean that Patanjali’s yoga is theistic, much less Christian; but it does mean that he recognizes this “turning to” the lord as beneficial.
Why do this? It is here that Patanjali starts to get more technical, and we begin to exercise our minds in thinking about whether yoga works for a Christian in Lent. The second sutra gives two reasons: “the purpose of cultivating absorption and for the purpose of diminishing the afflictions.” Absorption — samadhi — is in the first book of the Sutras conceived of as an ultimate, utterly simple state of consciousness, in which all the fluctuations of the mind and brain come to a halt, so that there is no more observing and knowing the world around us, no more errors and fancies about that world, and not even any more of those images that float in our minds in sleep, or even in memory. (See the beginning of Book One of the Sutras). This is indeed a high state, the clear and luminous mind, at rest. In Book One he says that for this state, one might practice repeatedly, and/or become detached, and/or turn to the master (lord).
Clearing the mind for this state of simple absorption requires that we turn to the other side of this, the “diminishing of the afflictions.” This is not about inventing a life without pain, but lessening, to the point of disappearance, those distractions and upsets of mind that make it turbulent, complicated, and unable to rest quietly in itself.
What those afflictions are is given in the third sutra: “Ignorance, ego-centeredness, desire, aversion, and longing for continuity are the five afflictions.” These might serve as the material for an examination of conscience early in Lent, even if we tend to give them a moral tone: Ignorance: what are we ignorant of, that causes suffering for ourselves and others? Ego-centeredness: how destructive is my ego, insistence on seeing the world in light of myself? Desire: what do I crave, insatiably, so as to distort my view of reality? Aversion: what do I run away from, as I divide the world into the parts I can accept and like, and the parts I will not tolerate? Confronting both desire and aversion: such are the basis of indifference, that great Ignatian virtue. The last in the list requires us to look to the commentaries, since longing for continuity, which Patanjali notes in a subsequent sutra to be an affliction even of the spiritually advanced, turns out to be a deep-down and very stubborn desire to keep on living, no matter what: a fear of dying, a fear of letting go. The yogic and Lenten virtue, dying that one might live, is very hard actually to do, even for the saints.
We can see that there is much here to think about. There is common ground, things we too might be doing in Lent and for not dissimilar reasons. But just as no wholesale rejection is of any particular aspect of this yoga of action as we have thus far seen it, neither need we insist that all of this is “the same as what Christians do in Lent.” Turning to God is not just an option, one of several; nevertheless is also something we do. Metaphorically, we can speak of a deep, quiet clearing of the mind, an utter calmness in God’s presence, and all the purifying supports that go with that. As the Psalm says: “Be still and know that I am God.” (Psalm 46) Or think of Jesus: we need not imagine that his mind was very busy and his mouth very talkative during those weeks in the desert: a mind entirely empty of everything but God.
Or, if absorption and this serenity is not our goal in Lent, how would characterize what we are up to, when we pray or study or fast in this season? Why vex the body, do less of this and more of that?
I welcome particularly the feedback of those who know the Sutras and the practice of yoga well. (...)




Fonte:

16 janeiro 2013

Maha Kumbh Mela

No dia 14 de janeiro teve início o Maha Kumbh Mela, evento que decorrerá até 25 de fevereiro. 




Celebrado a cada 12 anos por milhares de anos, o Kumbha Mela é a maior aglomeração espiritual do planeta. Peregrinos, homens santos, sábios, sadhus e iogues pertencentes a diversas linhas e tradições vêm ao Kumbha Mela para compartilhar o seu conhecimento e sabedoria, intensificar as suas práticas e unir-se nas suas jornadas espirituais. Dezenas de milhões juntam-se nas margens do rio Ganga (Ganges) num momento no qual planetas, constelações e outros corpos celestiais estão em perfeito alinhamento, criando uma poderosa corrente de energia espiritual. Essa energia é intensificada pela consciência colectiva de homens santos, sábios e peregrinos, que se unem aqui com o objectivo comum da procura da cura pessoal e transformações duradouras.




A palavra “kumbha” significa pote ou vasilhame, referindo-se ao recipiente que contém o elixir da vida, a seiva da imortalidade. Kumbha Mela é o nome dado ao momento e local exactos que acolhem esta força vital líquida. Uma das mais importantes lendas indianas conta que esse elixir da vida cai do céu a cada doze anos na confluência de três rios – Ganga, Yamuna e o místico Sarasvati – próximo à cidade hoje chamada de Allahabad, no centro-norte da Índia. Por milhares de anos, grandes sábios empenharam-se em intensas práticas em grupo neste local espiritual a fim de levar a sabedoria aos corações humanos e estabelecer harmonia no mundo físico.



História e Tradição do Kumbha Mela
A escritura mais antiga do mundo é conhecida como Rig Veda, escrita há pelo menos 5000 anos. Há um verso no Rig Veda que diz: “Há dois rios, um azul e outro branco. Ao mergulhar na confluência, onde o branco e o azul se encontram, a imortalidade é obtida. Sabedoria e conhecimento também são obtidos. E assim se contribui para o fluxo contínuo de conhecimento, sabedoria, cultura e civilização.” Essa passagem indica que o Kumbha Mela é uma tradição de pelo menos 5000 anos.
Por mais de mil anos, pessoas vindas de países do sudeste da Ásia – Malásia, Indonésia, Tailândia, Mianmar, Camboja, Laos – vêm ao Kumbha Mela. Existe um costume antigo dessas culturas no qual quando alguém da comunidade vai ao Kumbha Mela, um festival é celebrado para comemorar a peregrinação. Todos da comunidade comparecem e doam o que podem para ajudar os viajantes. Quando o peregrino finalmente retorna, após ter se banhado no Ganga no Kumbha Mela, é feita uma grande celebração. Pessoas vêm com tambores e outros instrumentos musicais para cumprimentar o recém chegado viajante. O peregrino traz consigo um recipiente contendo água do Ganga e os residentes do vilarejo se revezam na honra de carregar essa água sagrada. Centenas de pessoas comparecem somente para tocar o recipiente com a água retirada do Ganga durante o Kumbha Mela.



A Origem Mítica do Kumbha Mela
O Kumbha Mela é tão antigo que é difícil determinar quando e como ele começou. No entanto, há histórias, que de tão antigas, são chamadas de mitos e lendas. Esta é uma delas:
Era uma vez, o nosso planeta estava dominado por um grupo de demónios que vivia no fundo do oceano. Eles tinham roubado todas as grandes preciosidades da Terra: amor, compaixão, bondade, a vitalidade e o poder curativo de nossos grãos, vegetais, frutas, rios e montanhas, o poder curativo natural do amor dos pais, e a força protectora dos nossos líderes.
Um demónio, cujo nome era Shankhasura, roubou todos esses bens escondendo-os no fundo do oceano. O planeta inteiro começou a sofrer. A Mãe Terra estava tomada pela tristeza. Então, acompanhada por grandes santos, sábios, pensadores e filósofos, ela pediu ajuda ao Senhor Vishnu. Ele ouviu o pedido, subjugou os demónios, e permitiu que todas essas grandes forças, virtudes e preciosidades pudessem retornar.
Para honrar Vishnu e o seu serviço ao mundo, sábios e santos uniram-se e fizeram uma das maiores meditações em grupo: doze anos meditando às margens do rio Ganga em Allahabad. Desde então, o Kumbha Mela vem sendo celebrado a cada doze anos para comemorar essa primeira prática em grupo e para renovar o nosso compromisso em zelar por nós mesmos e pelo nosso planeta.




O Ardha Kumbha e o Maha Kumbha são ocasiões em que milhões de pessoas se reúnem para se banhar nas águas sagradas. É essa a razão principal fazer a peregrinação ao Maha Kumbha e ao Ardha Kumbha Mela. Acredita-se que um mergulho nos rios sagrados durante o Maha Kumbha ou Ardha Kumbha leva o ser humano para fora do círculo da vida e da morte, alcançando Moksha. Devotos, santos / sadhus acorrem em grande número vindos de todo o Mundo para dar um mergulho nas águas sagradas dos rios Ganges, Yamuna e o mitológico Saraswati, em Prayag (Sangam). De acordo com as tradições estes rios sagrados oferecem pureza, riqueza, fertilidade e lavam os pecados de todos aqueles que se banham nas suas águas.






Fonte:
http://brasil.km2013.com/o-kumbha-mela/

06 janeiro 2013

Epifania


Com a Epifania encerramos o tempo litúrgico do Natal, retomando-se o tema da luz. E tal como o Abade Stephane afirmou, no se trata solamente aquí de los diversos modos posibles de la Revelación, no siendo el modo histórico más que uno particular, adaptado al «momento cósmico», sino que se trata de la Revelación esencial de Dios a si mismo, que es el Prototipo supremo de todos los modos de «revelaciones» posibles. (...)







Bênçãos de Prosperidade (ouro), Iluminação (incenso) e   Renascimento (mirra)!




Fonte:
http://www.sophia.bem-vindo.net


24 dezembro 2012

Christmas reflections


The Divine is the impulse and motivation at Christmas—exercising Itself, honoring one of its special sons. Humanity easily cooperates because the folk aspect of the season is mixed with the religious. So the spirit of Christmas has effectively joined itself with the end-of-the-year Winter Solstice, touching a deep folk chord in humanity while celebrating the birth of a God-Man.
Christmas—the birth of more than a man—a savior, a Divine Principle is embodied in the birth of Jesus Christ. It is the Soul... the Divine come to earth to show man what man is like!
During ordinary, crowded hours we are not able to contemplate such a life as Christ’s with anything like an adequate temper of mind, but rather in calm, secret, solitary times we can do so. Midnight, dawn, in the hush of Christmas Eve, of Christmas Night, that fills the Western world—nay, any part of the world where Christ is worshiped—at such auspicious times we contemplate that charismatic night in Bethlehem 2000 years ago … and not only his birth, but his life: all the words, the events, the crises that followed.
As we meditate upon this mysterious existence, we may gradually find ourselves meditating upon the mystery of our own. Wrapped in deepest mystery, indeed, is our own existence—as is the recollection of it as we reminisce, ponder, trace over the strange patterns we have woven together to make up the design of what we call our life. Odd, that in thinking so intensely with such powerful intuitions filling our consciousness, during the stillness of Christmas Eve, of Christ’s appearance, we may find ourselves thinking of our own lives as well, as though the life we have lived is somehow related to the archetypal life that began in Bethlehem, is a part of the same continuing greater life of the Divine in the world of manifested things.
According to Vedanta philosophy, Thou art the Soul in all souls. The heart of Christ is yours, not in a figurative sense but in an actual sense. He belongs to us. He is us. This Vedantic view is supported by Christ’s own sayings: He that hath seen me hath seen the Father … Know ye not that ye are Gods, children of the most high… Be ye therefore perfect even as your Father in Heaven is perfect … The Kingdom of Heaven is within you. 
Christ has been called the Savior, but each of us may be one—prophets, all. Burden-bearers. World-supporters. On a smaller scale than his, no doubt, but in principle there is no essential difference. He but does on a world scale what spiritual aspirants are all doing, each in his or her own way, on the little stage of our individual lives, burdened as we are with so many trials, sufferings, tediums, miseries. Each of us is the savior of our family, children, parents, relatives, close friends, who have not yet begun to lead the life of the Spirit as we have. They are always looking, watching, waiting. They depend on our dedication, endurance, perseverance, faith, spiritual practices―our willingness to tread the heroic path to the end. For them we play the role that Christ played for the world—the principle is the same. The same life is in us as in him, only less intensified, less powerful in its vibrations, less commanding in its effect. But not essentially different.
We see, then, that with an act of spiritual imagination we may be able this Christmas to bring Christ closer to us than ever before, make him part of us and we part of him—part of his life, his high destiny—as we realize, in that act of creative imagination, the implications of the ultimate truth of the Upanishads: Thou Art That.


Fonte:
Excerpt from a lecture on Christ by  Paul Hourihan, edited by Anna Hourihan.