ONG Amigas do Parto
Autoria: Cariny Baleeiro Tadiotto Cielo
O ser humano, como indivíduo em constante evolução que é, possui diversos mecanismos para amadurecimento, sejam eles físicos ou psíquicos. Do encantado mundo da infância, até a formação de um homem, ou uma mulher, vive-se os desafios dos tempos da escola, a enxurrada de hormônios, do círculo de afetos e desafetos, a adolescência. Além das revoluções próprias do crescimento, há os eventos protagonizados por terceiros mas que afetam o indivíduo desde a tenra infância, como as perdas e ganhos, financeiros ou não, os lutos, as separações, as novas uniões, enfim.
De uma forma mágica, ainda fora da compreensão e entendimento do homem, o universo conspira em prol do progredir infinito, arquitetando manobras na esfera pessoal, social, coletiva, cultural... tudo para atingir seu objetivo.
Quanto a essas ‘janelas de oportunidades’ para o crescimento pessoal, as mulheres levam vantagem, pois tem na maternidade, de uma forma geral, mas principalmente na gestação, uma grande aliada para o desenvolvimento individual. Não que o homem, sendo um novo pai, não participe desta grandiosa modificação pessoal, no entanto, este resultado virá muito mais de sua iniciativa e de seu envolvimento voluntário. Já para a mulher é tudo mais forte e determinante: quer ela queira, quer não, a gravidez a levará feito tsunami para as profundezas de sua psiquê.
A gestação seria, assim, o grande salto de amadurecimento emocional, físico, intelectual e psíquico da mulher, coroada com um parto empoderador, dando início assim a uma maternagem ativa e feliz, propícia à formação de serem humanos saudáveis. Não se trata de um palpite, diversos estudiosos apontam a gravidez como um período de extrema sensibilidade e suscetibilidade da mulher com o intuito primordial de criar um ambiente suficientemente bom para o desenvolvimento inicial da vida. Pode-se citar Reich, Federico Navarro, David Boadella, Alexander Lower, Gerda Boyensen e Sanley Keleman[1].
Segundo Rachel Soifer, a mulher deseja ter a criança, o que significa aceitação da gestação; entretanto, ao mesmo tempo, surge uma rejeição à gravidez em si, causada pelo temor que sente em ser destruída. Soifer destaca que não se trata, de modo algum, de rejeição ao filho, mas de uma defesa diante dos temores da gestação em si[2].
No entanto, é cultural que se passe pela gravidez com o discernimento completamente embotado e, quanto a isto, os dizeres de Carlo Goldoni caem como uma luva para exemplificar a oportunidade não aproveitada. Como ele diz: “o mundo é um belo livro, mas é pouco útil a quem não o sabe ler”[3]. Neste diapasão, a gravidez é um evento formador único, mas é muito pouco explorado pelas mulheres e é voluntariamente anulado pelos ideais de consumo e de culto ao artificial.
É muito mais confortável e cômodo seguir a correnteza e viver a gestação de forma infantilizada, mimada por todos, enchendo gavetas de roupinhas; ou, no extremo inverso, de forma alheia, não preparando o ninho, rejeitando e anulando o evento, completamente desconectada do que se passa internamente, em seu corpo e em sua alma; em uma longa TPM (tensão pré-menstrual), nos dizeres de Adriana Tanese Nogueira[4]. Por que seria mais cômodo? Porque crescer dói mesmo! Exige mudanças, reformas íntimas, exige perdão, exige cortes necessários como as podas nas plantas, exige confiança em si mesma e no invisível.
A gravidez levanta questões há muito custo escondidas e guardadas e, traze-las à tona, para a promoção de mudanças é, por vezes, insuportável. Ocorre que fugir delas, da mesma forma, é inútil, pois elas virão, qual fantasmas, a assombrar o parto, o puerpério, a maternidade. Fiel à sua missão de promotora do progredir infinito – dos indivíduos e do universo – uma força não tardará a exigir desta mulher as reformas necessárias. Seja através de mecanismos puramente psíquicos, seja através de somatizações, essa força miraculosa seguirá empurrando, forçando, cobrando, exigindo; a seu modo e na medida que cabe a cada um viver. Em que pese ser um acontecimento físico, explicado biologicamente com detalhes, a concepção, a gestação, o parto são misteriosos e ligados às emoções e não puramente leis da mecânica. Trata-se de processos psíquicos inconscientes e muito primitivos. Se não fosse assim, não haveria uma infinidade de casais férteis, do ponto de vista biológico, que simplesmente não conseguem conceber. Da mesma forma, não existiriam relatos de gestações e partos que ofendem todas as leis da medicina[5].
Como não se assustar ao enfrentar tão duras e reais questões? Como não se intimidar ao ver seu íntimo tão desvelado? Abrir-se a esta força é a chave para navegar com segurança pelo maremoto que a gestação provoca. Abrir-se! Esta é a saída. Mas, aí vem a questão: como se abrir se, culturalmente, aprendemos desde cedo a se fechar? É verdade, a mulher moderna pagou e vem pagando um preço altíssimo em troca do espaço social que angariou.
Uma conjunção de eventos sociais concorreram para a destruição do feminino em nossa cultura, mas principalmente a Revolução Industrial [6]que modernizou tudo, inclusive a medicina e avançou o patriarcado. A Revolução Industrial gerou profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos. Se havia uma máquina milagrosa para fazer tudo e se a quantidade passou a superar a qualidade em razão do consumo, nada mais conseqüente do que se transformar a gestação, o parto e a amamentação em eventos médicos, conduzidos por homens, onde a tecnologia virou protagonista, e não mais um ser humano, a mulher. O ícone desta mudança radical pôde ser observado com a amamentação, antes natural, ao seio, e posteriormente, com a mulher entrando no mercado de trabalho, via mamadeiras e outros artifícios, junto com um leite artificial.
O mundo, como se conhece, domestica as mulheres. Todos se horrorizam com as mutilações feitas contra as mulheres no oriente (e são mesmo atrocidades), mas esquece-se que, inúmeras vezes, no cootidiano, as mulheres são violentadas, castradas, aprisionadas. Assim que nascem, recebem a vagina já com pavor. “Não brinque na rua, feche essas pernas, não se suje, não fale alto, não rale as pernas, não prove nada novo, não mexa com insetos e nem répteis, não lute, não brigue, não pise na grama, nem no barro, nem na terra, aliás, nunca ande descalça!”... e assim vai-se sufocando a menina-selvagem e criando-se a menina-porcelana. Ocorre que quem vai parir um dia não será esta menina de porcelana, boazinha, quietinha, perfeita, limpa e comportada. Não é esta a mulher que se abre à gestação, que se entrega ao parto, que veste a maternidade com honra. Ela não foi ensinada a se abrir, ela não aprendeu a se entregar, ela não exercitou sua sabedoria inata. Quando chega a menarca, privada de um rito especial, chegam com ela os medos, dores e rejeição: “Odeio ser mulher”, repete a menina em silêncio, a cada anúncio de sangue mensal. Cólicas, cansaço, humores e mal-humores, restrições, maldição! Ela segue a juventude maldizendo seu sagrado sangramento. Ovula com pudor, com nojo, com rejeição. Mais madura, ela busca o amor e para tal imagina, mais uma vez, que precisa adequar-se aos moldes. Ser magra ou malhada (com coxas de jogador de futebol), ou muito bem-sucedida (diz-se aqui: ganhar muito bem) melhor ainda, ganhar mais do que o homem eleito. No trabalho ela sufoca sua sensibilidade para parecer masculina, agressiva, estável, impecável. No salto agulha ela se equilibra na selva masculina e, assim, diz-se feliz, realizada. Ledo engano! Mulheres não são estáveis nunca, oscilam como a lua. Não, elas também não são impecáveis, pois acordam ora divas, ora gatas-barralheiras. Não, ela não está bem, o que ela está é domesticada. Olha a menininha de infância tolhida aí! Cortaram-lhe as garras, serraram-lhe os dentes e ela segue vivendo assim, meio mulher, meio homem. Pintando o cabelo para disfarçar não os fios brancos, mas a alma sufocada. E eis que, um dia, a vontade de ser mãe ressoa. De alguma forma, esse desejo vem até a mulher e ela, então, começa a pensar na maternidade. Mas, durante toda sua existência como fêmea ela rejeitou seus óvulos, ela apagou sua chama, seu fogo interno. Ela viveu uma vida ensaiada, sem protagonista. Ela imitou a estrela da novela, imitou a magrela de Hollywood ou, pior ainda, ela não conseguiu imitar ninguém e seguiu se sentindo uma estranha, muito estranha, quase uma pária. E agora? Os óvulos a muito congelados não vem; os hormônios escondidos à custa de drogas não surgem; o impulso de receber e de se dar não está presente[7].
A mulher agora sofre em silêncio porque ser mulher requer um ato de fé que ela não aprendeu a fortalecer. A fé em sua natureza, em seu feminino, em sua fisiologia, em sua capacidade para receber, gestar, parir e amamentar. Agora que ela segue, seja procurando conceber, ou seja, gestando, ela está realmente só. Nos dizeres de Clarissa Pinkola[8], “quando somos muito nós mesmas perdemos os outros; mas, em contrapartida, quando temos todos os outros, não se tem a si mesmo”. A solução mais próxima para tanto vazio é extravasar por meio do consumo. Compras infindáveis e um feto com vida social antes mesmo de nascer. Cabe aqui uma reflexão da Psiquiatra e Terapeuta Junguiana Eleanor Madruga Luzes[9], que traz:
“A imagem e o consumo, correm juntas. Marketing é imagem, e as gestantes, por exemplo, ao saberem do sexo do bebê, disparam para as compras ‘devidas’. É como se neste ato de consumo já começassem a cuidar de seus filhos – obedecendo a uma conexão “consumo-amor”. A ênfase na visão do interior do corpo grávido e na busca por essas imagens coaduna-se, por seu turno, com a voga biologizante, fisicalista, de culto ao corpo. A conseqüência do ultra-som fetal é a antecipação da existência social do feto, através da tecnologia, modelando as culturas: visual, do corpo, de consumo e de monitoramento. (DUMIT & DAVIS-FLOYD, 1998, DOWNEY & DUMIT 1997, HARAWAY, 1991, e muitos outros).
Para a maioria das mulheres que não irá conseguir, ao menos não desta vez, libertar-se das amarras, sejam elas sociais, religiosas, culturais, enfim, a concepção é mecânica e a gestação patológica, sendo assim, o enxoval vai limitar-se a fraldas, roupas, toalete e quarto todo decorado. A grande sacada do universo e de sua missão maior de provocar o novo, a mudança, a evolução é que aquela menina selvagem foi apenas sufocada, ela não morreu. Sempre existe a oportunidade de ‘virar a mesa’, ‘chutar o balde’, ‘tapar os olhos e ouvidos’ e perseguir, pela selva, mesmo no escuro, o cheiro familiar de ser mulher. E a gestação é o grande ás deste prazeroso reencontro. É o momento para, durante nove meses, nutrir-se, valorar-se, conhecer-se e preparar um enxoval diferente do padrão: o enxoval da alma.Esse enxoval virá às que se permitirem embarcar na viagem. E, quanto a isto, contar com ajuda externa pode ser decisivo. As mulheres sempre tiveram outras mulheres a quem confiar, trocar experiências e, assim, multiplicar soluções; no entanto, mais uma vez, com o progresso tecnológico, os núcleos familiares diminuíram, o corre-corre diário afastou os vínculos e a mulher, hoje, é uma solitária, no mais profundo significado da palavra.
Ler, ver vídeos, meditar, exercer a espiritualidade, exercitar o lado criativo, emotivo, mesmo que esteja há muito soterrado e oculto; tudo isso faz parte do enxoval da alma da mulher gestando. Seguir a gravidez com um pré-natal frio, distante, entregando nas mãos dos médicos os rumos do próprio corpo; frear toda forma de expressão natural, sensível, imaginativa, íntima; gastar todas as energias com o bebê do mundo encantado e estereotipado; cuidar somente do físico, esquecendo-se do emocional; esse conjunto de fatores que hoje são regra no diário das gestantes é praticamente garantia de parto igualmente boicotado, entregue aos médicos. A mulher ali, deitada na mesa fria do hospital, não entrega apenas seu corpo para ser cortado ou manipulado com violência, está entregando sua alma que há tempos foi abandonada, sem a devida nutrição durante os nove longos meses.
Nesta seara, a presença de uma educadora perinatal pode ser decisiva na medida em que pode apontar nortes, promover discussões, investigações pessoais, sugerir aquisições físicas e emocionais para que o parto seja a coroação de uma gestação consciente e plena. Trata-se apenas de valorar este momento, pois, até mesmo para ganhar músculos em uma academia, as mulheres investem em um personal trainer. Porque não dispor de uma educadora? De uma doula? Aliás, indo mais além: porque não ir em busca da educação? Educar-se para, posteriormente, educar o filho que vai chegar.
Mara Freire aponta[10] que cabe à doula ser o mais “invisível” possível, cumprindo seu papel de estar ao lado, apoiar, acolher, sem interferir nas decisões de sua cliente ou da equipe multidisciplinar (médico, parteiras, enfermeiras, outras). É importante deixar a natureza da mulher falar e agir. O corpo com seu instinto é a melhor voz a ser seguida. Contudo, há vários estudos que comprovam que certas posições proporcionam vários benefícios à mulher e ao bebê. Assim sendo, cabe à doula e à educadora perinatal orientar e proporcionar informações durante a gestação ou mesmo na hora do parto, ensinando algumas técnicas e posições que podem contribuir para um melhor bem estar (físico, emocional e fisiológico), para um melhor posicionamento do bebê. O objetivo é permitir que o corpo reaja de uma forma positiva, proporcionando um parto saudável e tranqüilo. A missão, então é de orientar e mostrar possíveis caminhos a serem seguidos, sendo que a decisão final cabe somente à mulher.
A grávida deve buscar, lutar, correr mesmo, em busca do seu enxoval. Palavra derivada do árabe, que significa o conjunto de roupas e de certos complementos, utensílios, mobiliários. Mas não daquele enxoval físico, na cor azul ou rosa do “filho-sonho”. A gestante precisa montar primeiramente o seu o enxoval da alma.
Os noves meses foram muito bem pensados pela natureza; não para forrar as gavetas do quarto do bebê, mas para forrar a alma da gestante de feminino, resgatar a fé de ser perpetuadora da humanidade e, aí sim, abrir-se, permitindo o nascimento daquela mulher e daquele filho. Dilatar, ceder, consentir, dar: verbos femininos da maternidade que precisam ser exercitados emocionalmente durante toda a gestação. A grande maioria prefere comprar, colecionar, investigar, planejar furos em orelhinhas que nem lhe pertencem. "Acabo de sair do exame de ultrassom! Está tudo bem como o bebê!". É o que mais se ouve. Aí está todo o contrasenso: precisa-se que um médico, terceiro estranho ao vínculo, veja chuviscos na tela de um aparelho para que venha a segurança. Isto denota falta de enxoval da alma! A mulher está entregue aos médicos, aos aparelhos e não a si mesma, ao seu bebê em formação. Muitas vezes, este bebê já tem inúmeros vestidos ou sapatinhos, mas ele não tem, ainda, a sua mãe, inteira e plena, entregue, aberta. Ficar grávida é coisa de gente grande, ou melhor, de mulher grande! Por isto ficam todas tão sujeitas, pois aposta-se tudo no mais absoluto escuro. Daí é mais fácil acreditar nas telas frias dos exames do que num corpo que nunca foi ouvido. Engravidar é a mais pura e forte lição de desapego que existe. O apego que, segundo o budismo, é a causa de todos os sofrimentos.
Deve-se entregar ao universo interior, voltar a ser o que é na essência: mulher selvagem, fiel aos instintos, entregue a si e a mais ninguém. É impossível navegar com segurança artificial pela magia da gravidez. Quantas estórias conhece-se de erros? Dever-se-ia faz exames apenas para formação de um pilar de cautela inteligente e continuar tecendo normalidade com a mente. Mas o que acontece é o contrário. Quanto mais investiga-se, mais conduz-se, pior fica, mais confuso, mais nervoso, mais invasivo, mais desrespeitoso.E é nessa sopa psicologicamente negativa e insegura que a mulher mergulha na hora do parto. "Parto? Ah, eu vou esperar normal". Infelizmente, dizer que quere um parto dignamente normal não é o suficiente. Quem viveu a gestação com a alma infantilizada, num mundo no país das maravilhas vai se assustar muito quando conhecer o processo “carne-e-osso” que é o parto. Daí as consequencias psicossomáticas são simples: não haverá dilatação, o bebê não encaixa (mas quem não está encaixada na dinâmica, na verdade, é a mãe), a dor será insustentável, e por aí vai, todas aquelas complicações que os obstetras adoram e, volta e meia, falam orgulhosos: "eu disse, parto é uma caixinha de surpresas".
Dando continuidade à castração do feminino, num rasgo de segundo, haverá um bebê bem real, sem os cachinhos dourados dos sonhos, nos braços desta mulher e ela deverá amamentá-lo com sua alma. Mas, que alma? Aquela infantil e vazia? Não, novamente ela será vítima fácil da artificialização do amor. Seu leite será fraco, insuficiente; ou seus seios não terão bico, ou racharão, ou serão muito grandes, muito pequenos... faltará entrega, coragem, confiança, faltará uma mulher adulta.Nos dizeres de Laura Gutman[11] a mulher se deparará com a sua parcela mais recôndita da alma, encarará tudo aquilo que sempre quis esconder, disfarçar. Por isto os filhos são a melhor ferramenta de crescimento e amadurecimento pessoal que existe, mas isto, claro, aos que estão dispostos a encará-los. O choro do recém-nascido é o choro oculto da mãe. A posição vitimizada é sempre muito confortável, muito cômoda. A pose de Barbie ainda é muito valorizada. Mas não adianta se enganar! A alma cobrará pelo crescimento, mais dia, menos dia, ela aparecerá. A gestação, o parto, a amamentação são veículos maravilhosos de crescimento da mulher, mas se ainda assim ela preferir abafar sua verdade, em algum momento esta mulher faminta virá à tona. Pode-se até se esconder por um tempo, fugir, disfarçar, mas, não há saída: O progredir infinito é a Lei Universal!
BIBLIOGRAFIA
ESTÉS, Clarissa Pinkola. Mulheres que Correm com Lobos. Rio de Janeiro, Rocco, 1994.
GUTMAN, Laura. A maternidade e o encontro com a própria sombra. Rio de Janeiro, BestSeller, 2010.
REICHERT, Evânia. Infância, Idade Sagrada. Porto Alegre, Vale do Ser, 2008.
Parto ativo (Janet)
TANESE NOGUEIRA, Adriana. Empoderando as Mulheres. São Paulo, Carla Piaggio, 2009.
INTERNET
NOTAS
[1] Infância: A idade sagrada, p. 111.
[7] Texto de Casilda Rodrigañez: El útero o El corazon arcaico. (Curso Educação Perinatal da ONG Amigas do parto)
Cariny Baleeiro Tadiotto Cielo é servidora pública federal, tem 32 anos e escreveu este texto como monografia final do Curso Online ONG Amigas do Parto Educação Perinatal, I semestre de 2011. Contato:
carinybtcielo@gmail.com